segunda-feira, 21 de abril de 2008

A celulite!



O que é a CELULITE?


Celulite é uma modificação cutânea que se traduz macroscopicamente pelo aspecto de “ casca de laranja” que afecta mais de 90% das mulheres. Há uma indicência maior nos países desenvolvidos onde há um maior consumo de proteínas e gordura nas dietas.


A que se deve o aspecto em “ casca de laranja”?


Clinicamente, a aparência de uma pele com celulite resulta de uma aumento dos lóbulos de gordura localizados debaixo da pele e este aspecto resulta da acção de duas forças opostas:



  • Forças verticais efectuadas pelo tecido conjuntivo com perda de elasticidade, que fixam e puxam a pele para a profundidade;

  • Forças opostas provocadas pela retenção de líquidos e aumento do volume das células adiposas.

Na realidade existe um ciclo vicioso que envolve a retenção de líquidos, aumento do volume das células adiposas e alteração do tecido conjuntivo.



Como evitar a celulite?

  • Cremes;

  • Mesoterapia que consiste na injecção na derme de um produto com o objectivo de melhorar a microcirculação local deste modo a drenagem;

  • Tratamentos Electrofisiológicos que utilizam correntes eléctricas ou ultrasons;

  • Exercício físico;

  • Endermologia;

  • Alimentação equilibrada;

  • Consumo elevado de água.

Bolonhesa de soja


Esta receita de soja confundirá até os maiores defensores do consumo de carne, dada a semelhança com a bolonhesa tradicional, em aspecto e sabor.
A soja granulada é um produto muito rico em proteínas e com um reduzido teor de gorduras. As suas propriedades anticancerígenas foram largamente estudadas, e pensa-se poder ajudar a prevenir certos tipos de cancro. Por ser um alimento muito rico em proteínas e pobre em gorduras saturadas, é um excelente substituto da carne numa alimentação equilibrada.

Ingredientes (para 4 pessoas):

- 2 copos com granulado fino de soja (conhecido como soja texturizada)
- 2 cebolas grandes
- 4 dentes de alho
- 2 colheres de sopa de azeite
- 1 colher de café de raiz de gengibre em pó
- 6 colheres de sopa de molho de soja
- 600 ml (3 pacotinhos) de concentrado de tomate
- 1 lata de cogumelos laminados ou 200 g de cogumelos frescos
- Sal, noz moscada e pimenta a gosto
- Raminho de salsa

Preparação:

Coloque o granulado de soja dentro de água, durante cerca de 20 minutos, para que hidrate, inche e aumente de volume;
Pique a cebola e o alho bem fininhos e aloure ligeiramente no azeite quente. Junte logo de seguida o concentrado de tomate e um pouco de água para aumentar a quantidade de molho;
Escorra a água da soja através de um passador. Regue os grãos com o molho de soja, e aguarde 2-3 minutos.
Introduza a soja no molho de tomate e misture bem. Junte os cogumelos.
Adicione o sal, a noz-moscada, a pimenta e o gengibre.
Tape e deixe cozer em lume brando durante cerca de 35 minutos.
Quando estiver pronto adicione a salsa muito picadinha, e tape novamente.
Sugestão:

Acompanhe com esparguete integral ou outra massa que prefira.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Exercício Físico... O melhor para a saúde!


O exercício físico é um óptimo "amigo" dos sistemas respiratório e cardiovascular; daí a necessidade extrema de se praticar exercício físico desde criança até ao fim da vida. A prática de exercício físico, regularmente, traz não só fortalecimento dos músculos como regularização do intestino, descida do valor de colesterol, perda de peso, entre muitos outros benefícios. Deve-se combinar uma alimentação nutritiva com um exercício físico de que se goste. Caminhar, sendo um dos melhores exercícios físicos, evita a hipertensão arterial, diminui os valores de colesterol, estimula a circulação sanguínea, diminui o risco de enfarte, aumenta a capacidade cardiopulmonar e melhora a frequência cardíaca. Além de todos esses benefícios, para as pessoas com depressão, a prática regular de exercício físico faz com que o organismo liberte uma substancia designada endorfina que é responsável pela auto-estima. Por isso, pratiquem muito exercício físico, qualquer um que se sintam bem a faze-lo!

terça-feira, 1 de abril de 2008

A nêspera


A nêspera tem origem na China mas é, actualmente, cultivada nos Estados Unidos, em Israel, na América do Sul, em Espanha, em Itália, na Tailândia e em Madagáscar.
Distinguem-se dois tipos de nêspera: a chinesa, que tem a forma de pêra, é acidificada, açucarada, de carne fundente, e a japonesa, que é ovóide, açucarada, perfumada, de carne firme.
No que diz respeito às qualidades alimentares e virtudes terapêuticas, a nêspera é uma boa fonte de potássio e de vitamina A e contém magnésio e cálcio. É um fruto tónico e diurético.
Existem vários problemas de saúde que podem benefeciar do seu consumo, entre eles, a congestão renal, a presença de ácido úrico e a presença de cloretos.
A nêspera pode ser consumida de vária maneiras: crua, ao natural; cozida, em puré ou em saladas de frutas; em calda, em gelado, em compota, cristalizada, em tartes. Pode ser convertida em bebida alcoólica. Os grãos secos e moídos podem servir como especiarias.

Fonte: "Saúde Actual", de Março/Abril de 2008

Pequeno - almoço saudável!


Começar o dia com um bom pequeno-almoço é a melhor forma de restabelecer os seus níveis de energia, aumentar a atenção e elevar o sentido de humor e bem-estar.
Está cientificamente provado que o pequeno-almoço contribui para a manutenção de um peso e metabolismo saudáveis e é importante para atingir as doses diárias recomendadas de alguns nutrientes.
É extremamente importante a ingestão dos nutrientes cálcio, fibras e vitaminas e para isso deve-se incluir no pequeno-almoço os seguintes alimentos:
  • Produtos lácteos: leite, iogurte, de preferência magro ou meio gordo;
  • Cereais de pequeno-almoço ou pão: prefira os cereais poucos refinados ou integrais já que contêm maiores quantidades de hidratos de carbono complexos, vitaminas, minerais e fibra;
  • Uma bebida: chá, infusão, café, cevada idealmente sem açúcar;
  • Fruta fresca ou sumo de fruta: a fruta fresca é a melhor opção (banana, laranja, kiwi, maçã, morangos, melão, pêra...). Para além de ser rica em vitaminas e minerais é também uma boa fonte de fibra. Caso prefira ou queira variar, opte pelos sumos de fruta;
  • Se optar pela ingestão de pão faça boas escolhas no que concerne aos acompanhamentos. Evite recorrer com frequência a compotas ou outros acompanhamentos doces, e dê preferência a produtos magros ou meio-gordos;
  • Se não costuma tomar o pequeno-almoço e decidiu começar a fazê-lo, inicie com quantidades pequenas ou por poucos alimentos como por exemplo uma torrada e uma peça de fruta ou 1 chávena de leite e umas tostas;
  • Privilegie o pequeno-almoço com a família e em casa. Sair de casa com o pequeno almoço tomado é meio caminho para o fazer de forma saudável, sem a tentação dos produtos de pastelaria, doces e salgados e sem a ansiedade e a necessidade de ter de comer qualquer coisa à pressa, ficando à mercê da sua gula.

segunda-feira, 31 de março de 2008

A poncha


1 limão; 3 colheres de sopa de acúcar, mel de abelhas, 1 dl aguardente de cana, 1/2 dl água

Num copo ou jarro alto corta-se cascas de limão e limão aos quartos, deita-se o açúcar, bate-se bem com o pau da poncha, conhecido por mexilhote ou carralhinho, também em vez do limão pode ser laranja ou maracujá; depois de bem batido, mas não demasiado para a casca de limão não amargar, deita-se sumo de limão, meio decilitro de água e 1 decilitro de aguardente, também pode ser feito com whisky, absinto ou vodka, mexe-se novamente e por fim molha-se o pau da poncha no mel e mexe-se. Coa-se e serve-se natural ou com gelo. Esta receita dá para 4 ponchas. A poncha à pescador é só limão, açúcar, aguardente pouco mel. A poncha é uma bebida típica da Madeira, trazida pelos Ingleses, e era feita na Índia com aguardente de arroz; actualmente faz-se de muitas maneiras e sabores.
Uma outra bebida é a Nikita, que é feita com vinho branco, gelado de baunilha, rodela de ananás, açúcar e cerveja branca; na centrifugadora deita-se o vinho branco, gelado de baunilha e açúcar, bate-se bem e em seguida mistura-se a cerveja. Deita-se um pedaço de ananás no copo e bebe-se com uma palhinha; também existe a variante para os mais novos ou para quem não bebe bebidas alcoólicas, que é feito com brisa maracujá (bebida feita na empresa de cervejas da Madeira).

O salmão


O salmão é um peixe de água fria, rico em ómega 3, um tipo de gordura bastante benéfica à nossa saúde. O ómega 3 diminui o risco de doenças cardíacas, asterosclerose e ajuda nas inflamações, no desenvolvimento cerebral e na regeneração das células nervosas. Pela acção nas células nervosas ainda pode ajudar no tratamento da depressão, ansiedade e problemas de sono.

A abacate


Este fruto está carregado de energia e de fitoquímicos estimulantes da imunidade que podem ajudar a proteger contra certos cancros e prevenir doenças fungicas. O abacate também estabiliza as gorduras de sangue,ajuda a manter uma tensão arterial saudável e a manter uma pele sã.

domingo, 30 de março de 2008

A alimentação e o frio

Como manter a forma no Inverno:

Comer pouco fica mais difícil quando a temperatura desce. Comida é como uma espécie de cobertor. No inverno, a tendência a comer é maior. Resultado: pinta aquela atracção por pratos mais pesados, com mais gordura, cremes e molhos, que enganam melhor a fome. “Para se defender do frio, o corpo precisa de um pouco mais de calorias (150 no máximo). Por isso o apetite aumenta”, acredita Tamara Mazaracki. Já para o endocrinologista Tércio Rocha, essa história de liberar o consumo de calorias quando o tempo arrefece só engorda. “Comer mais para equilibrar a temperatura interna do corpo é coisa para esquimó, que vive em temperaturas abaixo de zero”, rebate o médico. No entanto, ele concorda: alimentos quentes trazem uma sensação de conforto importante e de facto ajudam a sobreviver ao inverno com a barriga saciada! “É a temperatura da comida, mais do que as calorias, que mantém o corpo aquecido”, completa o médico.

Seja lá como for, nossa dieta respeita a opinião dos dois especialistas, ao juntar pratos quentes e um pouco de pecados. Assim, ninguém vai ficar só na vontade diante da oferta dos restaurantes que investem forte em tentações proibidas numa dieta convencional.

Então que seja light. Maria Cecília sugere completar o menu com chás, sopas leves e frutas assadas – tudo quentinho para deixar o estômago feliz e acalmar a fome. Mais uma dica, especial para friorentas. Experimente se agasalhar adequadamente, principalmente o pescoço. “Na altura da nuca, fica o ponto considerado a porta de entrada do frio. Protegê-lo com golas ou cachecol impede que ofrio penetre no corpo”, conta Rosa Noronha, terapeuta especializada em medicina tradicional chinesa. E, aquecida, não vai procurar o calor na comida.

Como acalmar a fome no inverno:

Quanto mais quentinha a dieta, menor o frio e o apetite. Por isso:

Leite desnatado morno é uma opção de baixo índice calorico que conforta o estômago.

Assar as frutas
Pêra, maçã, banana assadas no microondas, polvilhadas com canela ou servidas com iogurte desnatado valem por uma sobremesa de inverno.

Abuse das bebidas quentes
No pequeno almoço e no intervalo das refeições, beba chá de ervas (camomila, cidreira, erva-doce, chá verde) à vontade. E para deixá-los energeticamente mais quentes, acrescente gengibre e canela em pau– o sabor picante desses temperos corta o frio e a gula.

O azeite


O poder do azeite

O azeite ajuda a eliminar a barriga! Contraditório? Sim, se avaliar esse alimento só pelo lado das calorias – 9 em cada grama. É bastante, como em todas as outras gorduras. Mas estudos científicos recentes garantem que o óleo extraído da azeitona tem uma quantidade incrível de gordura boa, além de antioxidantes poderosos. Começa aqui a relação entre o azeite de oliva e a sua cintura – mais fina, é claro!

Há alguns meses, a revista científica americana Diabetes Care trouxe a boa notícia: dietas ricas em gorduras monoinsaturadas (como as presentes no azeite de oliva), comparadas com dietas ricas em carboidratos ou em gordura saturada, modificam a distribuição de gordura corporal, favorecendo a menor acumulação na região abdominal. Como isso acontece: o azeite tem o poder de reduzir a velocidade de digestão dos alimentos e, conseqüentemente, baixa o índice glicêmico da refeição. Mesmo que você devore um prato de macarrão, o pico de açúcar passa a ser menor. Ou seja, diminui a concentração de glicose no sangue e a produção de insulina – aquela hormona que, em excesso, contribui para os deposições de gordura bem ali, na zona abdominal. Quando consumido com freqüência, o azeite oferece mais benefícios: mantém em equilíbrio outras hormonas, como a adponectina, capazes de retrair a barriga.

“Produzido pelas células de gordura em níveis adequados (nem abaixo nem acima do necessário), a adponectina reduz o risco de resistência à insulina – distúrbio que aumenta a tendência de o organismo acumular gordura visceral e abdominal. Ou de desenvolver problemas mais graves, como diabetes”, explica o endocrinologista Filippo Pedrinola. “O azeite, como toda gordura, estimula as hormonas da saciedade”, complementa o consultor em nutrição Alfredo Galebe. Quer dizer que, numa refeição que contenha azeite sacia muito mais rapidamente.

Quanto devemos consumir?

Um estudo, desta vez publicado no British Journal of Nutrition, apontou a quantidade ideal para obter os benefícios do azeite: duas colheres de sopa (ou duas e meia colheres de sobremesa ou cinco colheres de chá) por dia. “É importante combiná-lo a uma dieta equilibrada”, avisa a nutricionista Patrícia Bertolucci. E, se o objetivo é perder peso, as calorias (cerca de 70 em uma colher de sopa) devem ser computadas. Só tem a ganhar com essas mudanças: o azeite dá mais sabor, aroma e textura aos alimentos.

sábado, 29 de março de 2008

Cocktails naturais, sem álcool

Ginger & Fred

Ingredientes:

- 2 laranjas anãs
- 1 lima
- 2 colheres de açúcar mascavado
- BIONADE Ginger-Orange
- Carambola para decoração

Preparação:

Corte as laranjas em duas partes e a lima em quatro partes. Coloque-as num copo que contenha o açúcar e esmague com o pilão. Adicione gelo picado e encha até ao topo com BIONADE Ginger-Orange. Mexa e decore com a carambola às fatias. Aprecie.

Aconselha-se o uso de produtos orgânicos na preparação destes cocktails. Esta receita foi concebida por Markus Weilnböck.

Fonte: "Saúde Actual", de Março/Abril de 2008

Um batido por dia

Com base em vários estudos, um em cada 10 pacientes afectados por algum tipo de cancro mantiveram uma alimentação com uma quantidade insuficiente de frutos e vegetais ao longo da sua vida. A maior parte das pessoas não chega a ingerir os 400 gramas diários destes alimentos, aconselhados pela Organização Mundial de Saúde (O.M.S.). Uma forma eficaz e cómoda, que poderá ajudar a cumprir com este requisito mínimo, é tomar um batido por dia.

Fonte: "Saúde Actual", de Março/Abril de 2008

quarta-feira, 26 de março de 2008

Cuidados alimentares durante a menstruação


Durante o período pré-menstrual, vários sintomas como cefaleias cãibras, obstipação intestinal, edema e irritação são comuns, porém podem ser amenizados com uma dieta contendo alimentos que ajudam a evitar estes agravantes.

Segundo os especialistas, a ingestão aumentada de cálcio, como um copo de leite magro extra ou uma chávena de couve, pode prevenir as alterações no humor antes e após o período menstrual.

Para ajudar a prevenir a elevada intensidade de fluxo menstrual deve-se ingerir alimentos ricos em sódio, como frutas e vegetais, principalmente, beterraba, grãos integrais, nozes e sementes.

A fim de combater os sintomas da TPM (tensão pré-menstrual) deve-se ingerir uma pequena porção, de três em três horas, de hidratos de carbono ricos em amido como pão, batata, massas, aveia e arroz.

De modo a diminuir a perda sanguínea, deve-se evitar o consumo de carne rica em ferro nos dias que antecedem a menstruação e aumentar o consumo de alface rica em vitamina K (anti-hemorrágica).

Evitar bebidas que contenham cafeína, como o chá, café ou refrigerantes, pois estas afectam negativamente a TPM. Beber sempre muita água.

Fonte: Revista "Caras"

Mandamentos de uma alimentação saudável

Para vivermos saudáveis é indispensável aprendermos a alimentarmo-nos de uma forma correcta. É fundamental escolhermos os alimentos mais nutritivos. Na cozinha, devemos prepará-los de modo a manter ou aumentar as suas capacidades nutritivas. Deve-se variar rotativamente os alimentos, a fim de evitar deficiências e prevenir excessos de nutrientes fundamentais. Devem recusar-se aditivos ou formas culinárias que sejam uma sobrecarga tóxica.

Os 7 mandamentos para uma alimentação equilibrada são, então, os seguintes:
  • Atenção! Nunca encher demasiado o estômago, optando por pequenas refeições, várias vezes ao dia. Evitar estar mais de três horas e meia sem comer.
  • Reduzir! Reduzir para metade as quantidades habituais de batata, arroz, massa e leguminosas.
  • Azeite! Reduzir o consumo total de gordura, em especial de gordura saturada e gordura trans. Não utilizar gorduras sobreaquecidas ou óleos queimados e evitar cozinhar mais do que duas vezes com a mesma gordura. Preferir o azeite.
  • Água! Beber muita água (cerca de dois litros por dia), começando em jejum e ao longo de todo o dia, de preferência no intervalo das refeições.
  • Não cair em tentação! Eliminar o açúcar que é adicionado às bebidas, como café, e evitar o consumo de sumos, refrigerantes e bebidas alcoólicas.
  • Pão e fruta! Guardar o pão e a fruta para comer nos intervalos das refeições principais.
  • Saladas! Reforçar as refeições principais com quantidades generosas de salada crua ou legumes cozidos.
Fonte: Revista "Caras"

segunda-feira, 24 de março de 2008

O ferro e a infertilidade

Com base num estudo realizado pela Harvard School of Public Health e publicado pela revista Obstetrics & Ginecology, as mulheres poderão diminuir o risco de infertilidade ovulatória se ingerirem suplementos de ferro. Adicionalmente, e de acordo com um outro estudo publicado na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, uma alimentação pobre em ferro durante a infância pode causar um atraso no desenvolvimento intelectual, que perdura na adolescência. Como tal, as mulheres, especialmente as que se encontram em idade fértil, devem certificar-se que a sua dieta contém uma dose diária mínima recomendada de ferro (18 miligramas em geral e 27 miligramas para as grávidas). Para isso, devem incluir alimentos ricos em ferro, como as algas hiziki, o presunto serrano, as amêijoas, a soja (em grão), entre outros, e suplementos como o quelato de ferro, para uma maior absorção.

Fonte: "Saúde Actual", Março/ Abril de 2008

sábado, 22 de março de 2008

O Goji


Desde há muitos anos, que se verifica nos E.U.A. e Canadá uma procura incessante de um pequeno fruto oriundo dos Himalaias e para o qual contribuiu, de certeza, o facto de pessoas famosas como Oprah Winfrey, Madonna, Steven Seagal e outros o consumirem habitualmente, como parte integrante dos seus programas anti-envelhecimento, e o recomendarem. Essa febre já atingiu a Europa, onde a procura destas bagas é já frenética, devido às características deste fruto mas também devido à sua própria escassez. Mas afinal qual é o mistério que há mais de 3000 anos incorpora estes atractivos frutos de coração vermelho?

O que é o Goji?

O Goji dá pelo nome científico de Lycium barbarum L., pertence à família das solanáceas e é oriundo dos Himalaias, onde é colhido de Julho a Setembro. Parece um pequeno tomate-morango, de cor vermelho-vivo e, de acordo com a tradição no Tibete, é um fruto muito sensível e delicado, razão pela qual não deve ser tocado pela mão humana, pois, quando isto sucede, a sua cor vermelho-vivo é transformada numa outra cor mais escura, quase negra, e perde qualidades. A sua colheita é feita sacudindo os ramos do Goji e recolhendo o fruto em malhas de bambú, sendo de seguida transportadas, lavadas e postas a secar à sombra e, mais tarde, envasadas, isso sim, sem nunca serem tocadas pela mão humana. O seu sabor é único.

Por que é que as bagas de Goji têm despertado um interesse tão grande nos consumidores ocidentais e na comunidade científica?

Além da sua milenar reputação na Ásia, e em especial no Tibete, na China e na Índia, este fruto despertou, também o interesse da ciência ocidental pela sua riqueza nutritiva e poder antioxidante relativamente a outros alimentos conhecidos. De acordo com alguns estudos já realizados, as bagas de Goji são talvez a fruta de maior riqueza nutritiva conhecida. É importante salientar que essa riqueza nutritiva se encontra no fruto e não nos sumos comercializados. Essa riqueza nutritiva traduz-se em:

PROTEÍNAS - contém 18 tipos de aminoácidos, incluindo todos os 8 aminoácidos essenciais, tais como a isoleucina e o triptofano.

MINERAIS - as bagas de Goji incluem também mais de 21 oligoelementos, entre eles, o zinco, o ferro, o cobre, o cálcio, o germânio (mineral anti-cancerígeno), o selénio e o fósforo.

ANTIOXIDANTES e VITAMINAS - as bagas de Goji estão entre as mais elevadas fontes de carotenóides de todos os alimentos ou plantas comuns conhecidos na Terra. Têm o espectro completo de carotenóides antioxidantes, incluindo o betacaroteno (melhor fonte que a cenoura), a zeaxantina e a luteína (os grandes protectores da vista). As bagas deste fruto contêm 500 vezes a quantidade de vitamina C existente nas laranjas, tornando este fruto uma das fontes de vitamina C mais rica da Terra. As bagas de Goji são, ainda, ricas em vitaminas B1, B2, B6 e vitamina E. Os Gojis maduros contêm betasisterol (um agente anti-inflamatório, baixa o colesterol, trata a impotência sexual e também ajuda no tratamento da hipertensão), sesquiterpenóides como a ciperona (regula a tensão arterial, alivia o desconforto menstrual e é utilizada no tratamento do cancro do colo do útero) e a solavetivona (que contém propriedades anti-bacterianas e anti-fúngicas), os tetraterpenóides e a betaína (importantes para melhorar o funcionamento do fígado, promovendo a digestão, e reputadas substâncias para promover a memória e proteger o ADN) e a fisalina (substância activa contra todos os tipos de leucemia). As bagas de Goji têm, também, uma excelente riqueza em fibra através da presença de polissacarídeos de elevada densidade que fortalecem o sistema imunitário. Os polissacarídeos são cadeias longas de moléculas de açúcar que alimentam os macrófagos (grandes glóbulos brancos) na parede dos intestinos. Um polissacarídeo encontrado nas bagas de Goji, demonstrou-se ser um poderoso estimulante da secreção da rejuvenescedora hormona de crescimento.

ÓMEGAS 3 e 6 - as bagas de Gogi são muito ricas em ácidos gordos essenciais, habitualmente designados ómegas saudáveis, e que são requeridos pelo organismo para a produção de hormonas e promovem o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso.

Quais são os benefícios das bagas de Goji?

Este alimento tibetano apresenta propriedades únicas, entre as quais:
- Protege o corpo do envelhecimento e aumenta a longevidade;
- Promove energia e bem-estar;
- Fortalece o sistema imunitário;
- Defende o organismo de vários tipos de cancro;
- Combate a inflamação e a artrite;
- Baixa o colesterol;
- Equilibra os níveis de pressão sanguínea;
- Reduz os níveis de glicose no sangue;
- Melhora as cataratas, a visão turva e a audição;
- Fortalece e suporta a função saudável do fígado e dos rins;
- Fortalece os ossos e os tendões;
- Mantém um sistema nervoso saudável;
- Protege a pele dos danos provocados pelo Sol;
- Combate a formação da celulite.

Fonte: "Saúde Actual" de Março/ Abril de 2008

sexta-feira, 21 de março de 2008

Obesidade e comportamentos associados



Segundo o jornal Público, a obesidade e as doenças relacionadas, como a diabetes e as patologias cardíacas, estão relacionadas com o rompimento de cadeias inteiras de genes, causado por sobrealimentação ou dietas com muitas gorduras, afirmam investigadores ligados à Merck que publicaram dois estudos na revista Nature.

Recorrendo a um novo método para analisar o ADN, os investigadores concluíram que a obesidade é uma patologia complexa em formas que até agora não tinham sido compreendidas. Reuters Eric E. Schadt, director de genética nos Merck Research Laboratories, afirmou que a obesidade não é uma doença que resulte de uma só mudança num só gene; muda cadeias inteiras.

Ao alimentar ratos com dietas com muitas gorduras, semelhantes à seguidas por muitas pessoas nos países desenvolvidos, a equipa de Schadt identificou cadeias formadas por centenas de genes cujos equilíbrios são “totalmente abalados pela exposição” a este tipo de alimentação.

Os investigadores também encontraram estas cadeias genéticas em humanos, quando analisaram uma base de dados de pessoas que a Decode Genetics Inc estava a acompanhar na Islândia. Os dois grupos de cientistas uniram então esforços e analisaram mil amostras de sangue e quase 700 amostras de tecido gordo de indivíduos islandeses, descobrindo que as pessoas com Índices de Massa Muscular (IMC) mais elevados possuem, nos tecidos gordos, padrões característicos de activação de genes que não se verificam no ADN obtido a partir do sangue.

“O que isto nos diz é que as formas comuns desta doença são muito complexas. Testes genéticos simples não conseguem detectar estas cadeias”, vincou Schadt, revelando que a sua equipa pretende continuar a estudar estas cadeias e descobrir quais os genes que têm maior intervenção no desenvolvimento da obesidade, podendo este trabalho resultar em fármacos que manipulem a actividade destes genes ou em métodos de análise que poderão determinar o padrão particular de cada pessoa e detectar precocemente a respectiva predisposição para desenvolver patologias associadas à má alimentação.

“Se uma pessoa não mudar o seu estilo de vida, poderemos identificar qual a cadeia que vai ser mais alterada e manipular essa cadeia de volta a um estado em que parece que a pessoa tem uma dieta normal”, adianta Schadt, vincando, no entanto, que “boa dieta e exercício continua provavelmente a ser o melhor tratamento ou a melhor forma de prevenir o surgimento da obesidade”.

Sistema imunitário

A equipa dos Merck Research Laboratories nota ainda que as doenças ligadas à obesidade têm aparentemente origem no sistema imunitário. “As cadeias representam um enriquecimento para os genes relacionados com os macrófagos [tipo de glóbulo branco com grandes dimensões que elimina corpos estranhos]. Num estado normal, estas células mantêm-nos livres de infecções combatendo coisas que nos querem fazer mal. Esta cadeia é também significativamente alterada quando se segue uma dieta com muitas gorduras”, indica um dos dois estudos publicados na Nature.

Algumas pessoas têm cadeias que as predispõe para terem diabetes quando se tornam obesas, outras para terem colesterol elevado e artérias obstruídas. Algumas cadeias parecem predispor pessoas para a síndrome metabólica, cujos doentes desenvolvem uma série de sintomas incluindo taxa elevada de açúcar no sangue, hipertensão arterial e obstrução das artérias. E algumas pessoas mais sortudas podem tornar-se obesas sem sofrerem as aparentes consequências directas na saúde, pelo menos no que respeita às doenças cardíacas e à diabetes.

quarta-feira, 19 de março de 2008

O poder do alho


O colesterol é uma das grandes preocupações de saúde actuais, não só porque os alimentos com alto teor de colesterol engordam, mas, principalmente, pelo mal que fazem à nossa saúde. O primeiro passo para combater o mau colesterol é evitar alimentos ricos em gordura e outra coisa que ajuda é o alho. Este ajuda a reduzir o colesterol LDL e aumenta o colesterol HDL, baixa a tensão arterial, diminui a gordura sanguínea e reforça o sistema imunitário. Para evitar o mau hálito que o alho deixa, pode-se tomar alho sob a forma de comprimidos.

Fonte: Revista "Elle"

Calorias Vazias


As calorias vazias não têm micronutrientes, isto é, vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras e apenas nos fazem mal à saúde. Para além de terem um elevado valor calórico, os alimentos com muitas calorias vazias têm um nível muito baixo de nutrientes. Esses alimentos são conhecidos por junk food e como exemplo temos os doces, fritos, bebidas alcoólicas, bolachas, tostas, arroz e pão branco. A melhor maneira de evitar essas calorias é fugir dos fritos, optar pelo pão e cereais integrais e substituir as bolachas, bolos e outros snacks por peças de fruta.

Fonte: Revista "Elle"

terça-feira, 18 de março de 2008

Como vencer o cancro?


O cancro do cólon-rectal é o segundo mais frequente na Europa Ocidental. A hereditariedade mas também hábitos alimentares inadequados estão na base do aparecimento da doença.

Pessoas com idades acima dos 50 anos, obesas, que levam uma vida sedentária, com historial clínico de colite ou doença de Crohn ou casos de cancro na família poderão ser mais predispostas a este tipo de doença. Uma alimentação desequilibrada, rica em gorduras e pobre em fibras, frutas, legumes e cereais poderá acelerar este processo.

Em Portugal, estima-se, que todos os anos, apareçam 4 mil novos casos de cancro do cólon-rectal. É importante sublinhar que cerca de 10 portugueses morrem, todos os dias, devido a esta patologia.

Como tal, a detecção precoce da doença é primordial para uma possível cura. De entre os vários exames que existem e que possibilitam detectar a doença, destacam-se a sigmoidoscopia, a colonoscopia e o clister opaco com duplo contraste.

Algumas sugestões para prevenir-se contra a doença:

- Iniciar todas as refeições com uma boa sopa de legumes, rica em fibras;

- Procurar comer cereais integrais, ao pequeno-almoço;

- Evitar, em quantidades excessivas, as carnes vermelhas e as gorduras de origem animal;

- Ingerir muita fruta, preferencialmente com casca, tendo o cuidado de a lavar bem. Privilegiar, também, as saladas como acompanhamento;

- Praticar exercício físico e reduzir o consumo de sal.


Fonte: "Mulher Moderna", 13 de Março de 2008

sábado, 15 de março de 2008

O poder dos alimentos!

Levedura de cerveja:
É rica em vitaminas do complexo B e minerais (cálcio, cobre, cromo, magnésio, potássio, selênio, silício, e zinco), diminui a absorção do açúcar. Além disso, facilita a recuperação do fígado.

Arroz integral:
Contém fitoquímicos (orizanol e fitoesteróis) que possuem o poder de reduzir a absorção da gordura pelo organismo. Também e rico em fibras, que fazem a regulação do intestino.

Farelo de aveia:
Tem betaglucanas, substâncias que estimulam o organismo a absorver menos a gordura vinda dos alimentos. As fibras melhoram o trânsito intestinal contribuindo para limpar o intestino, além de prolongar a sensação de saciedade.

Cereais:
Frutas e folhas frescas, suplementos e ervas secas
. A nutricionista Lucyanna Kalluf explica por que este são importantes na recuperação do organismo (e das medidas da cintura) depois de um dia de exageros à mesa

Alface:
Carrega substâncias (clorofila + flavonoides) que, combinadas, contribuem para diminuir o excesso de líquido, o que faz desinchar.

Cenoura:
A combinação de vitaminas desse legume estimula o melhor funcionamento do metabolismo que costuma ficar mais lento depois de um processo de digestão difícil. Ainda contem dois minerais, silício e potássio, que trabalham juntos na eliminação do excesso de líquidos no organismo.

Abacaxi:
A enzima bromelina presente na fruta facilita a digestão dos alimentos ricos em proteína (carne, peixe, frango). E as suas fibras aumentam a saciedade.

Couve:
Entre vários nutrientes importantes, tem alto teor de clorofila, substância que ajuda a limpar o organismo, especialmente o intestino. Esse nutriente ainda protege o fígado dos efeitos nocivos das bebidas alcóolicas.

Melancia :
Carregada de fibras e água, desincha e limpa o organismo. Para oferecer um efeito diurético ainda mais eficiente.

Mel:
Rico em frutose, equilibra o pH do sangue e os níveis de açúcar. E, como diminui o desejo de comer doces, no dia da dieta ajuda a esquecer o chocolate que sobrou da festa.

Cavalinha e hibisco:
Facilitam a digestão, desincham e tem um efeito levemente laxante, especialmente o hibisco. A cavalinha ainda repõe potássio e silício, minerais importantes para a recuperação do organismo que trabalha em dobro quando comemos mais do que o normal.

Kiwi:
Rico em clorofila (e por isso que, mesmo madura, a fruta tem uma cor verde), limpa o organismo. Os minerais que ele possui (cálcio, magnésio, potássio) diminuem o inchaço e as fibras estimulam o intestino.

Camomila e melissa:
Contém substâncias (o flavonóide apigenina, na camomila, e óleos essenciais, na melissa) com efeito relaxante, proporcionando uma boa noite de sono.


Fonte: Revista "Elle" - Saude e Nutrição

quinta-feira, 13 de março de 2008

Leite... culpado ou inocente?


Qual deverá ser o papel do leite na nossa alimentação? Inicialmente, é extremamente importante conhecer os benefícios e malefícios nutricionais do leite. Thierry Souccar esclarece algumas dúvidas que existem sobre o leite:

1. As verdadeiras alergias ao leite são raras; a intolerância ao leite por falta da lactose, uma enzima, é mais comum;

2. O consumo precoce do leite de vaca na infância poderá provocar diabetes no futuro; o ideal é prolongar o mais possível o aleitamento materno;

3. Ao longo da vida é necessário ter sempre alguma fonte de cálcio mas não tem que ser necessariamente o leite; pode-se obter o cálcio através da água, ovos, queijos, pequenos peixes gordos, entre outros;

4. Para retenção de líquidos é melhor substituir o leite de vaca pelo leite de ovelha ou de cabra;

5. O leite meio-gordo é melhor que o leite magro e que o leite gordo porque possui as vitaminas A e D e não contém muita gordura;

6. O leite de soja, contém menos cálcio e é menos assimilado, por isso, deve evitar-se dá-lo às crianças com menos de um ano, porque reduz a actividade do timo e as defesas imunitárias e contém alguns estrogénios;

7. Os leites vegetais possuem um baixo valor calórico e são obtidos misturando água e cereais, leguminosas, oleaginosas ou frutos secos; estes são desprovidos de colesterol, fornecem ao nosso organismo proteínas de grande qualidade, glícidos complexos, fibras vegetais e ácidos gordos essenciais e indispensáveis, além disso, são digestivos e pouco alérgicos.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Comer chocolate pode levar a perda de peso!!


Desde que o homem começou a contar calorias, o chocolate tem fama de nos fazer ganhar quilinhos extras. Logicamente: tem cerca de 500 calorias em 100 gramas, pesando (bastante!) no cardápio de qualquer uma de nós. Logo, quem iria imaginar que a guloseima mais amada pelas mulheres tem algum efeito emagrecedor? Isso mesmo: os cientistas descobriram que, dependendo da concentração de cacau, ele pode ajudar na perda de peso.

Surpresa? Nós também ficamos! Mas é facto: o tipo amargo – chocolate com maior concentração de cacau – aumenta a sensação de saciedade. A comprovação, publicada na conceituada revista científica International Journal of Obesity, veio de uma pesquisa coordenada pelo médico dinamarquês Arne Vernon Astrup, chefe do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Real de Copenhague, na Dinamarca. Dois grupos participaram do estudo e o que comeu chocolate amargo pela manhã, ainda em jejum, ficou mais saciado. Resultados: consumiu 15% menos calorias ao longo do dia em comparação ao grupo que optou pelo chocolate ao leite.

Qual é o mecanismo de acção no organismo? Astrup e seus colegas ainda não conseguiram chegar a uma conclusão. “A regulação do apetite é um sistema muito complexo”, afirma, com exclusividade para BOA FORMA, Lone Brinkmann Sorensen, da equipa de Astrup. “Mas o estudo apontou que os pacientes que comeram chocolate amargo sentiram menos vontade de comer doce”, completa.

Antes de achar que 15% não é grande coisa, vamos fazer algumas contas. Uma mulher de altura e peso medianos (1,65 metro e 58 quilos) consome cerca de 2 mil calorias diárias para manter a saúde funcionando a pleno vapor e as curvas no lugar. Assim, se reduzir o consumo em 15%, economizará 300 calorias por dia. Isso significa um almoço leve (saladinha verde, uma porção pequena de macarrão com molho de tomate e um bife rolê pequeno). E, se você fizer uma caminhada em ritmo de passeio, gastará 360 calorias em uma hora. Quer dizer: essa economia não é nada desprezível.

A nutricionista Edina Sakamoto, de Campinas, inclui na dieta de emagrecimento de suas pacientes uma pequena porção de chocolate amargo. O motivo? “Algumas substâncias do cacau, como a 2-feniletilamina e a N-aciletanolamina, actuam no cérebro fechando o receptores que pedem doce”, explica Edina. Quando o desejo de açúcar diminui, fica bem mais fácil de se controlar a balança. Só para ficar claro: é preciso optar pelo tipo amargo. E lógico, numa porção diária moderada – 30 gramas, o equivalente a uma barra pequena ou dois bombons também pequenos.

Fonte: Revista "Boa Forma"

terça-feira, 11 de março de 2008

"Dieta do Deserto"


Foi encontrada no deserto de Kalahari, no sul da África, um cacto espinhoso e com um gosto amargo chamado Hoodia Gordonii. Os nativos da região consomem-no há séculos quando partem em expedições com poucas reservas de comida e conseguem passar dias e dias alimentando-se apenas desse cacto sem sentirem fome, fraqueza ou cansaço.
Cientistas de uma empresa britânica de biotecnologia, a Phitofarm, estudaram durante cinco anos a composição dessa planta e concluiram que esta realmente possuía uma substância que inibe o apetite. O cacto ficou conhecido no mundo inteiro e hoje até pode ser vendido pela internet com o nome de "pílulas da saciedade". Os fabricantes, defendendo que este cacto é totalmente inofensivo, afirmam que duas cápsulas antes das refeições são suficientes para que uma pessoa coma metade do que está acostumada ficando satisfeita.
Mariana del Bosco, coordenadora do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abesco), não recomenda o Hoodia aos seus pacientes pois as pesquisas existentes não são conclusivas porque foram feitas apenas com ratos de laboratório.
Duas empresas, a Pfizer e a Unilever, gastaram já rios de dinheiro para comprovarem que o cacto Hoodia é realmente eficaz e assim transformá-lo em produtos como barrinhas, bebidas ou mesmo cápsulas.
O que realmente se sabe até agora é que o cacto possui uma substância chamada P57 que actua directamente no hipotálamo libertando um componente semelhante à glicose mas desprovido de calorias, ou seja, esse componente "engana" o cérebro que regista a entrada de glicose e informa ao organismo que está saciado.

Fonte: Revista "Vogue", Março 2008

segunda-feira, 10 de março de 2008

"Churrascos, enchidos e sal são um perigo para a saúde"



O consumo excessivo de carnes grelhadas é um factor de risco para o cancro do estômago, que mata em média oito portugueses por dia. O alerta foi lançado num congresso sobre gastrenterologia, no Algarve. Relacionado com o aumento da ingestão de grelhados, o gastrenterologista David Marques, do Hospital dos Capuchos, verificou que a manutenção do consumo de enchidos e carnes fumadas e o exagero no sal também são responsáveis pela forte existência do cancro em Portugal. Salientando que se trata do país europeu com mais mortes por cancro no estômago, o médico supramencionado verificou que as taxas de mortalidade - 2.900 óbitos em 2005 - se têm vindo a manter desde então. "Não subiram mais devido ao uso do frigorífico", sublinhou, garantindo que se o hábito do churrasco, essencialmente de carnes vermelhas, se aumentasse entre os portugueses para além dos fins-de-semana, o número de casos dispararia.Contrapôs aos hábitos importados dos EUA a dieta mediterrânica - "à base de azeite, alho e refogados não muito puxados" -, sustentando que o crescimento do número de cancros nas últimas duas décadas se deveu precisamente ao abandono dessas tradições alimentares. O consumo abusivo de sal foi apontado por David Marques como um dos grandes factores indutores da doença, pelo seu papel na conservação das bactérias que induzem o aparecimento do carcinoma. De modo a prevenir o aparecimento desta doença, apontou o consumo de saladas, bem lavadas, verduras e legumes.

Fonte: "Jornal de Notícias", 2 de Março de 2008